MASP 70 anos!

Para a comemoração da data, O MASP oferecerá, ao longo de todo o mês de outubro, uma intensa programação gratuita, com shows, oficinas, visitas, palestra, seminário e filmes.
a instituição trará uma série de eventos culturais, que tomarão espaço em sua estrutura.
Visitas especiais sobre a história, arquitetura e acervo do museu, ciclo de palestras sobre artistas mulheres, oficinas para o público infantil, concertos, clube de leitura e seminário sobre tópicos relacionados à África farão parte do cronograma.
O Masp encerra as atividades de seus 70 anos recebendo a 40ª Mostra Internacional de Cinema de São Paulo, com exibições gratuitas no Vão Livre, de 23 a 28 de outubro, a partir das 19h30.
As inscrições para as atividades poderão ser feitas presencialmente, no dia de cada evento, até 2 horas antes do início das atividades.
SOBRE O MASP
O Museu de Arte de São Paulo é um museu privado sem fins lucrativos, fundado pelo empresário brasileiro Assis Chateaubriand, em 1947, tornando-se o primeiro museu moderno no país.
Chateaubriand convidou o crítico e marchand italiano Pietro Maria Bardi para dirigir o MASP, função que ele exerceu por cerca de 45 anos. As primeiras obras de arte do MASP foram selecionadas por Bardi e adquiridas por doações da sociedade local, formando o mais importante acervo de arte europeia do Hemisfério Sul. Hoje, a coleção do MASP reúne mais de 10 mil obras, incluindo pinturas, esculturas, objetos, fotografias e vestuário de diversos períodos, abrangendo a produção europeia, africana, asiática e das Américas. Além da exposição permanente de seu acervo, o MASP realiza uma intensa programação de exposições temporárias, cursos, palestras, apresentações de música, dança e teatro.
Primeiramente instalado na rua 7 de Abril, no centro da cidade, em 1968 o museu foi transferido para a atual sede na avenida Paulista, arrojado projeto de Lina Bo Bardi, que se tornou um marco na história da arquitetura do século 20. Com base no uso do vidro e do concreto, Lina Bo Bardi criou uma arquitetura de superfícies ásperas e sem acabamentos luxuosos que contempla leveza, transparência e suspensão. A esplanada sob o edifício, conhecida por “vão livre”, foi pensada como uma praça para uso da população. A radicalidade da arquiteta também se faz presente nos icônicos cavaletes de cristal, criados para expor a coleção no segundo andar do edifício. Ao retirar as obras das paredes, os cavaletes questionam o tradicional modelo de museu europeu. No MASP, o espaço amplo e livre, com expografia suspensa transparente, permite ao público um convívio mais próximo com o acervo, onde os visitantes escolhem seus caminhos e traçam suas histórias.